quarta-feira, 7 de julho de 2010

AS AVENTURAS DE JOELMA FOX

MANGUEY
No começo do verão passado, fui a uma casa de praia com duas amigas bibas, próximo ao local existe um mangue, numa área de preservação ambiental, local com poucas casas e nenhum comércio, soube que por lá havia uma pegação entre os mangues, fui conferir, chegando no mangue, a “clientela” era muito resumida e minhas amigas começaram a se espalhar, fiquei sozinha num local ermo, num sol escaldante e morta de sede, então resolvi procurar uma casa e fui... Ao encontrar bati palminhas e logo fui ATENDIDA por um boy de mais ou menos uns 30 anos, pedi-lhe um copo d’água, ele entrou e depois de uns dez minutos me trouxe exatamente um copo com água quente, bebi num gole só. Quando fui entregar-lhe o copo, ele pegou na mala e me perguntou se eu queria mais alguma coisa, eu disse que estava indo para o mangue, pois algumas amigas me esperavam por lá. E fui à cata do que comer, pois já estava legal, com o bucho cheio de água quente.

Ao chegar não encontrei as bibas amigas, de repente o boy que quase matou a minha sede e que deve ter feito um outro caminho diferente do meu, me abordou com uma neca de tamanho “comercial” e pôs a exibi-la, eu que já estava ali mesmo, resolvi cumprir o horário e adentramos num local bem lamacento, fui à frente e ele atrás, sem conhecer o local, acabei indo para o lado errado e afundei numa lama mole até a cintura, o boy começou a gargalhar e disse que iria buscar ajuda, pois se ele chegasse perto também afundaria. Meia hora se passou e vez por outra aparecia um caranguejo e eu morta de medo, quando menos espero apareceu um catador de caranguejo andando por cima das raízes das plantas oferecendo uma ajuda, em troca desse “favorzinho” eu teria que fazer uma chupetinha nele, eu sem opção nenhuma, fiz a gulosa ali mesmo atolada na lama, o boy gozou no meu ombro e saiu de raiz em raiz me deixando lá plantada literalmente e na lama... Com o entardecer comecei a me desesperar, foi quando resolvi gritar pra valer, ao longe dava para escutar as respostas, minhas duas amigas bibas estavam um pouco distantes e na mesma situação, com a gritaria toda apareceu um outro catador de caranguejo, que nos salvou e o “melhor” se engraçou por mim, tinha a neca boa, apesar de ter o corpo todo tatuado no pano-branco, eu não ia comer pele mesmo, pois não sou epiderme, fiquei com ele o resto daquele findesemana que passei naquele paraíso ecológico, minhas amigas bibas ainda penaram no mangue atrás do que comer e eu nem precisei disso, essa foi uma das poucas vezes que a life me deu lucro.

Foi um final de semana “lucrativo”, apesar de ter que tomar comprimidos para tratar os panos-brancos que peguei daquele boy catador de caranguejo, fazer oquê??? É a life...

2 comentários:

  1. Muito legal. Divertido mesmo! Parabéns!!!

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  2. TO FICANDO ATOLADINHA TO FICANDO ATOLADIA CALMA CALMA JOELMINHA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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