PAPA DEFUNTO
Hello people, essa aventura que narro tem um pouco de mistério e tesão. Uma conhecida minha, faleceu de uma morte dolorosa, ela que costumava dar uma de "arretada" e não usava camisinha, pegou uma infecção e o caminho foi o cemitério depois de muito sofrer. Esse fato serve de exemplo para que continuemos com o uso do preservativo sempre que preciso! Bem, como o caminho dela foi o cemitério, fui também, numa breve passagem (por enquanto) para prestá-la uma homenagem. Chegando lá estava levando o ataúde para a cova, como havia várias bibas, assim como eu, delicadas e ávidas por fazer, mesmo alí no cemité
rio, e onde tem homem tem neca, eu que não estava morta e nem estou, observei que o coveiro olhava pra todas com um olhar malicioso. Prestei bem atenção e vi que não era de se jogar fora, tratei de bolar rápido um plano para "enterrar" a neca dele em mim, lógico! A hora da despedida final chegou (aquela hora de escandalizar antes de jogar o ataúde no buraco), joguei alguns "cravos de defunto" e caí aos prantos nos braços do coveiro (sem maldades, lógico!), Chorando e aos soluços eu pedi para que ele me ligasse e passei o número de meu telefone. Rapidamente peguei na neca dele e disse para ele “isso aqui tá morto? Mas, fica vivo, não fica?” Ele
respondeu "o que está morto não revive, só um milagre", (pensei comigo, então meu edi é um poço de milagres, eu tinha certeza que dentro de mim aquilo renasceria), pensei que ele tinha me negado, fiquei toda errada... Mas foi aí que o "bicho pegou", ele chegou por trás (adorei!) E disse: "isso aqui tá é dormindo e pode se acordar". (Nossa! Como fiquei animada), ele abriu um sorriso pra mim, um sorriso diferente, faltando duas pétalas de cravo de defunto na boca, ou melhor, ele era "banguelo" mas, como não sou cárie pra comer dente, eu fui pra casa esperar a ligação. Já em casa, o telefone tocou, corri pra atender, escutei uma mensagem que dizia: "chamada a cobrar, para receber a ligação continue na linha após a identificação..." Tinha a certeza que era ele. Após a mensagem ele me pediu p
ara ir ao cemitério, pois, ele passaria a noite por lá. Eu estava com tanta "fome" que não pensei duas vezes, fui pra lá pra fazer o "enterro da neca dele", já no cemitério o local escolhido para nossa cópula foi próximo a umas covas, perto de onde minha amiga estava enterrada, fiquei nua, coloquei o preservativo nele e começamos o "enterro", depravei!!! Só que eu estava tão empolgada na cena que não percebi que a cada empurrão que ele dava, afastava a tampa de uma catacumba a qual eu estava apoiada, repentinamente a tampa caiu no chão, fez um barulho estrondoso, o vigilante gritou e começou a correr em nossa direção, 
o coveiro muito esperto, correu. Eu toda nua, só pensei em me fingir de morta, quando o vigilante chegou perto e me viu nua, gritou: "vou pegar o ladrão que rouba a roupa dos defuntos". Pouco depois voltou com o coveiro e pediu para ajudar a me "recolocar" na catacumba, me pegaram pelas pernas e pelos braços e me jogaram pra dentro, pegaram a tampa e colocaram por cima, na promessa de que pela manhã vedaria com cimento, eu que estava morta de nojo e nua sentada sobre o caixão numa coroa de flores, tive que passar um tempinho naquela escuridão morta de medo, saí ainda na calada da noite, encontrei minha roupa suja de areia de cemitério, um nojo só!!! Cheguei em casa parecendo um exú, toda arrepiada, suja e fedida de cravo de defunto, uma múmia recém libertada do sacórfago, nunca mais quero brincar de "enterro" no cemitério, dessa vez quase que saí sem life, mas fazer oquê? É a life e que life.
Beijos Joelma Fox.
Escrevam-me: joelmafox_98@hotmail.com
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